terça-feira, 8 de maio de 2012

Remir o tempo

Poeira se acumula pelo canto do quarto
Tempo feito poeira,
Poeira que espera pelo tempo.
Remir o tempo à tempo de chegar em casa,
Barco atracado em qualquer porto
À espera de algum capitão despertar.
Espero o tempo em que a verdade aportar
Ainda espero a poeira passar.

Abril/2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Manhã de Carnaval #1

Olha ali a rua cheia, o povo passando.
Ouço os metais em casa,
Ouço os retalhos,
Vejo seus sons.
Nesse estúpido andar
(seja o décimo terceiro)
Eu ouço os soluços das viúvas
Das solteiros os suspiros.
Tal de amor não se compra,
Não se encontra,
Nem se faz.
(...)
Não diga besteira,
Sai da cama que a banda vai passar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cigarettes of time

Grace, please come home. Come through these last smoked cigarettes, ashes of time on the table. These ladies i so much deceive, lying in my bed, bitter tries in search of an exit door. Tell me, there is such a thing? Kisses i hate, the night breeze brings desire. Desire, what a joke. My attempts are echoes of my own voice, shattering these glasses without water. Things i too much apply myself in i don't intend to endure them anymore. Cigarettes of time on my table.